Especialista em marketing de influência, Felipe Martins, explica força da mídia como publicidade

O marketing de influência é uma das grandes apostas das empresas nos tempos atuais. A utilização de influenciadores digitais para divulgar produtos ou serviços cresce a cada dia e esse mercado movimenta milhões de reais no Brasil, que já ultrapassou a China e hoje é o país mais impactado pelo marketing de influência no mundo.

Hoje, o Marketing de Influência já faz parte das estratégias de comunicação das marcas e, a cada dia, é demonstrado mais a importância de investir nesse mercado. Mas afinal, o que é e para que serve esse marketing é o que explica o jornalista e assessor de comunicação Felipe Martins, que trabalha em Sergipe fazendo o intermédio entre empresas e influenciadores e desenvolvendo estratégias de comunicação entre eles.

“No conceito, marketing de influência é a prática de ações com pessoas que exercem certa influência sobre grupos de pessoas e que podem ser divididos com abrangências regionais com o objetivo de indicar marcas, produtos, serviços e até mesmo mudar comportamentos, criar tendências, informar e ensinar sobre temas específicos “, explica Felipe.

Porém, o assessor destaca que existe um mito que muitos acreditam que é o de enxergar o influenciador como vendedor e segundo o especialista, o marketing de influência vai muito mais além do que a venda.

“O marketing de influência vai muito, mas muito mais além do que “vender” o seu produto, afinal o influenciador não é o seu vendedor. O marketing de influência pode ser usado para diversos objetivos, como por exemplo, tornar uma marca mais conhecida, aumentar a autoridade em um determinado mercado ou segmento, aumentar sua base de seguidores nas redes sociais, lançar e dar visibilidade de um produto ou serviço no mercado, aumentar o tráfego no seu site, além de aumentar a taxa de conversão ou até mesmo o ticket médio dos seus canais de vendas”, ressalta Martins.

Felipe explica também que contratar um influenciador não é como contratar um anúncio comercial em televisão ou rádio que o roteiro já vem pronto para o artista falar.

“Claro que existem as informações básicas que o contratante quer que sejam passadas para o público, mas deixar o influenciador à vontade na hora de criar o seu conteúdo é fundamental para uma boa comunicação já que os seguidores o conhecem e sabem como é a forma que ele passa a mensagem dele. O principal diferencial de um influenciador é a sua criatividade e capacidade de se conectar com a sua audiência”, afirma o jornalista.

Outra crença errada é acreditar que os melhores influenciadores são aqueles que possuem o maior número de seguidores.

“Hoje em dia não é o número de seguidores que importa e sim o alcance e engajamento do influenciador. Um influenciador pode ter muito menos seguidores que outros, mas em determinados nichos os números das métricas do que possui menos seguidores podem ser bem maiores do que o que possui mais seguidores. E mesmo com todas as métricas no marketing de influência, elas não são totalmente redondas porque muitas vezes o público assiste a determinado conteúdo, não curte, não interage, mas retém aquela informação e depois quando precisa volta a questionar o influenciador sobre determinado serviço ou produto”, finaliza Felipe.

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